quinta-feira, 25 de novembro de 2021

FLORESTAN FERNANDES: TRAJETÓRIA, MEMÓRIAS E DILEMAS DO BRASIL

 Mesa-Redonda sobre o livro "FLORESTAN FERNANDES: TRAJETÓRIA, MEMÓRIAS E DILEMAS DO BRASIL"

Data: 13/12/2021 –  Horário: 14 hs

Inscrições: https://forms.gle/eV72UaZeoCpeyH9T8

Com @s autor@s/organizador@s:

Eliane Veras - UFPE

Diogo Valença - UFRB

Aristeu Portela Jr. - UFRPE

Lucas Trindade – UFRN

Mediação: George Coutinho – UFF/ Debatedora: Adelia Miglievich – UFES

 

Organização:

Sociedade Brasileira Contemporânea: Cultura, Democracia e Pensamento Social – UFPE

NETIR - Núcleo de Estudos em Transculturação, Identidade e Reconhecimento – UFES

IMAGINA-SUL - Grupo de Estudos e Pesquisas da Imaginação e do Pensamento Político- Social no Sul do Mundo – UFF-Campos

Download gratuito no portal Marxismo 21 do livro "FLORESTAN FERNANDES: TRAJETÓRIA, MEMÓRIAS E DILEMAS DO BRASIL": https://marxismo21.org/florestan-fernandes-trajetoria-memorias-e-dilemas-no-brasil/




sexta-feira, 19 de novembro de 2021

O 20 de novembro é dia de festa e de luta!

Fonte: CUT.

O 20 de novembro é dia de festa e de luta! 

Milton Lahuerta*

O dia da "Consciência Negra" é um excelente motivo para lembrar não só da luta histórica do Povo Negro, mas principalmente para lembrar do Brasil! 

Já se disse que "se existe uma história do Povo Negro sem o Brasil, não existe uma história do Brasil sem o Povo Negro" e essa é uma verdade irrefutável! 

O nosso país foi construído, desde os primórdios da colonização, pela extrema violência exercida contra os povos originários e contra as várias etnias escravizadas na África, que para cá foram trazidas ao longo de mais de três séculos. Essa marca ninguém pode apagar de nossa história e nos atormenta negativamente até hoje!

Do mesmo modo, nessas condições malsãs, também foi se estruturando uma sociedade. Por baixo, amalgamando etnias e culturas numa síntese criativa, se estabeleceu um "povo novo", como gostava de dizer o grande Darcy Ribeiro, enriquecido ainda mais pela vinda de imigrantes pobres de todas as partes do mundo. Somos, portanto, um povo profundamente mestiço, que tem dentro de si a África, a Ásia e a Europa, e afirmar isso não significa, em nenhum sentido, deixar de reconhecer a profunda violência que nos marca desde sempre nem muito menos aceitar  a ideia de uma "democracia racial". Mas apenas reiterar que essa é uma dimensão que nos engrandece e que nos honra diante do mundo. 

Que a luta pela igualdade e contra todo tipo de discriminação continue a orientar os brasileiros que acreditam nesse país e reconhecem a presença negra como fundamental na formação do nosso povo!

E que sigamos com os ensinamentos do inspirado Gilberto Gil, ao proclamar que "a felicidade do negro é uma felicidade guerreira!" 

Ao que se poderia acrescentar que toda felicidade só pode ser uma felicidade guerreira!

Viva o Povo Negro, viva o Brasil mestiço, viva os brasileiros de todas etnias que contribuiram para formar o nosso povo!

Sociólogo. Doutor em Ciência Política (USP). Professor associado ao Departamento de Ciências Sociais (Área de Ciência Política) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Araraquara.

sábado, 13 de novembro de 2021

Lançamento "Irracionalismo de conveniência" – Sérgio Silva + Prefácio



Eis que que Sérgio Silva, o polímata da Unirio, coloca mais uma das suas criações no mundo.

“Irracionalismo de conveniência: ensaio sobre a pós-verdade” nos chega pela editora curitibana Appris e sintetiza o conjunto de inquietações teóricas e politicas do autor. Sérgio não só revisita autores tão diferentes como Foucault ou Adorno. Bebe na fonte destes, penso que para ganhar fôlego e fúria, e os renova para decifrar os desafios destas inquietantes primeiras décadas do século XXI.

Para quem quiser ter um petisco do debate, recomendo o vídeo abaixo da conversa de Sérgio com o querido Fabrício Neves (Unb) sobre o trabalho recém-lançado:




Também abaixo socializo o prefácio que elaborei para este livro do Sérgio. Aos navegantes aviso que tive a honra de ter sido orientado por Sérgio em uma das minhas vidas na UENF. Hoje eu e ele podemos dizer que somos amigos na universidade e brothers de armas. Ou, para ser mais preciso, brothers nas artes das seis cordas.

Finalizo dizendo que igualmente muito me honrou o convite para escrever este prefácio. Sem dúvida minha contribuição não dá conta da complexidade e da sofisticação da proposta  corajosa de Sérgio. Mas, funciona como um convite para o leitor fazer o mergulho neste lançamento.

 Boa leitura!

 PS: O livro pode ser encontrado nas boas casas do ramo.. e, evidentemente, no site da editora Appris: https://www.editoraappris.com.br/


Das conveniências do irracionalismo - Prefácio de “O irracionalismo de conveniência: ensaio sobre a pós-verdade, fake News e a psicopolítica do fascismo digital” de Sérgio Pereira da Silva. Editora Appris, Curitiba, 2021

 

George Gomes Coutinho

 

A crise do setor financeiro e imobiliário em 2008 nos EUA. A conformação das novas e perversas dinâmicas do sistema internacional. A ascensão e previsível queda da Terceira Via inventada, recauchutada, testada e torpedeada por seu perfil conciliatório e pusilânime com as estruturas sociais brutais do mundo pós-fordista. A persistência da pauperização, da precarização do mundo do trabalho, das promessas não cumpridas e tampouco remotamente entregues no mundo do caráter corroído discutido por Richard Sennett[1] há tempos atrás. O suposto empresário de si, o “empreendedor” envolto em fantasias e auto-mistificações falsamente douradas, incensado a partir de nada, frustrado, oprimido, adoecendo sistematicamente e criando índices de sofrimento mental ainda não detectados em outros momentos históricos. A mônada com pés de barro.

Em meio a tudo isso há ainda a pandemia de Covid-19 enquanto escrevo que denunciou e segue denunciando em cores, áudios, movimento e índices as diferentes faces da desigualdade em todos os aspectos por todo globo terrestre.

Esta sociedade complexa, intrigante e com traços distópicos incomoda e pressiona por respostas. É com este momento, onde temos tudo e não temos nada diante de nós, que Sérgio Silva e seu trabalho se defrontam. Diria que autor e obra corajosamente se defrontam com mais uma das grandes crises modernas nadando de peito aberto em mar revolto. Mas, não obstante a humanidade já ter passado por momentos disruptivos e francamente vertiginosos, Sérgio e seu livro ressaltam menos o que há de cíclico em nossa conjuntura, o retorno da roda, e mais os elementos particularmente trágicos que singularizam o que vivemos.  Trata-se de um trabalho de diagnóstico do tempo presente.

Antes de prosseguir penso ser relevante fazer um paralelo com um autor que se apresenta como alma gêmea e, não obstante a sua ausência no trabalho de Sérgio, apresentou um opúsculo em 2009 que se coloca em comunicação tão íntima com a proposta deste livro que podemos dizer que ambos funcionam como vasos comunicantes. Falo do crítico cultural Mark Fisher (1968-2017) e seu Realismo Capitalista[2].

Sérgio Luiz Silva e Mark Fisher são teóricos críticos em estilo livre[3]. Fisher assinalava com alguma ironia, por vezes sarcasmo e muita indignação o cenário de terra arrasada do mundo pós-neoliberal, tudo isso em uma narrativa que vai da cultura erudita ao pop na velocidade da luz. O ocidente após Thatcher, Reagan, Consenso de Washington e afins não enveredou acriticamente somente em fórmulas austericidas que redundaram em índices assassinos de concentração de riqueza. Esta sociedade que vivemos hoje e que não nasceu ontem, sendo tudo engendrado nas últimas décadas na verdade, contaminou algo além da imaginação de editoralistas da mídia convencional, policy makers e agentes coletivos ou individuais do setor financeiro.  Fisher denunciava nada menos que subjetividade humana mutilada, decepada pela violência simbólica de slogans como “there´s no alternative” tal como triunfante já bradou o thatcherismo. Tanto se fez, tanto se repetiu que não há nada além de capitalismo (e desta modalidade específica de capitalismo), que o homem comum assim olhou diante de si um abismo que fornece um presente eternamente cinzento e bárbaro. Um Dia da Marmota sem final feliz.  E, como sabemos, no risco de flertar em demasia com o abismo o observador pode ser engolido confundindo-se simbioticamente com a escuridão.

Neste cenário em que o arbítrio se coloca como relação necessária e o interesse mal compreendido impõe uma ontologia postiça é que se apresentam os sintomas discutidos por Sérgio em nossa contemporaneidade. Pós-verdade, fake news, barbarização da opinião pública, autoritarismo, reedição do fascismo em versão atualizada 2.0 e necropolítica. Em meio a tudo isso um capitalismo mais do que anti-iluminista que se apresenta até mesmo com traços pós-humanos. Pulsão de morte em ritmo de videoclipe.

As consequências desta sociedade não redundaram somente em indivíduos dopados em um ciclo de consumo dia após dia de sujeitos aprisionados na maldição da obsolescência programada. O projeto é de uma sociedade de tiranos e narcisicamente orientada. Algo que a filosofia política há poucos séculos atrás chamaria simplesmente pelo nome de guerra de todos contra todos. Minha base humanista não vê a menor chance de isso render bons frutos. E não tem dado.

Desta franca deterioração situada além dos limites da opinião pública, que redundou na ressurgência dos projetos autoritários em diferentes graus e vitoriosos nos processos de concorrência eleitoral, é difícil não reconhecer que ambos os lados do espectro político contribuíram de maneira direta ou indireta. Nos governos no flanco esquerdo, para além de abraçarem sem maiores questionamentos o receituário fiscal, há aquela arrogância costumeira. Oras, aos campeões morais o sucesso é inevitável! No lado direito, compartilhando a mesma cartilha de políticas públicas fornecida pelo ultraliberalismo, a insuficiência de enfrentarem de maneira honesta seus próprios demônios. Entre progressistas e conservadores, em uníssimo, a falta de imaginação política e de compreensão das experiências do século XX e das demandas do século XXI. Neste ínterim, segue o mundo concreto desabando na cabeça de milhões de pessoas que não sonhavam e não imaginavam mais qualquer outro tipo de futuro. Eis o cenário onde grassa o chorume analisado neste trabalho.

Sérgio compreendeu o caráter multivariado das patologias do nosso tempo. Se armou com as armas de uma teoria crítica renovada que não abre mão da tradição do materialismo multidisciplinar. Desejo e necessidade são olhados com lupa em suas contradições, complementariedades e dinâmica. Teoria social, psicanálise, sociologia e epistemologia são ferramentas habilmente combinadas. Como se não bastasse ainda há Habermas, Foucault, Adorno, Elias, dentre outros, que são mobilizados criativamente em novas sínteses arriscadas e que, por vezes, podem fazer com que ortodoxos de diferentes matizes sintam certo desconforto. Mas, pouco importa. O objeto em sua complexidade se coloca em posição de prioridade analítica e as ousadias teóricas se justificam mais do que qualquer outra coisa. Importa é compreender em minúcias o inferno semiótico em que estamos.

O livro de Sérgio é critica e compreensão. Fornece um quadro interpretativo poderoso para compreendermos como a opinião pública se tornou o ringue de vale tudo que conhecemos. E há, também, em meio aos meandros argumentativos e analíticos que explicam o fascismo nosso de cada dia, espaço para uma esperança rebelde e sutilmente subversiva. A utopia de Sérgio envolve a aposta em uma terapêutica do diálogo como cura para a barbárie.  Uma atuação voltada interativamente para o entendimento, um uso da razão em uma plenitude expressiva muito além do embotamento coisificado fornecido pela sociedade dos cliques de curtir/descurtir. A utopia de Sérgio é pulsão de vida. É interesse bem compreendido embebido do que há de melhor na tradição iluminista com a qual Sérgio se agarra angustiado.

Por fim, tal como o título denuncia, temos sim um Irracionalismo de conveniência cinicamente mobilizado como resposta aos afetos, frustrações e desalentos do horizonte árido dado pelo realismo capitalista. Mas, o trabalho do Sérgio apresenta, na verdade, todas as inconveniências deste irracionalismo. O preço a ser pago pelo uso de tal playbook pode ser alto demais, insuportável eu diria. A questão é que temos tempo ainda de evitarmos um ponto de não retorno. E este livro dá, nas brechas, algumas possibilidades enquanto nos explica o funcionamento da hidra.

 

Campos dos Goytacazes, 13 de maio de 2021.

 

Referências

BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Cia das Letras, 1989.

FISHER, Mark. Capitalism realism: is there no alternative? London: Zero Books, 2009.

HOLLERAN, Max. Marshall Berman´s freestyle marxismo. In: New Republic. New York City, New Republic, n. 14, abr. 2017.

SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo: Rio de Janeiro: Record, 1999.



[1] SENNETT, Richard. A corrosão do caráter: consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Rio de Janeiro: Record, 1999.

[2] A edição brasileira foi publicada pela Autonomia Literária em 2020.

[3] Devo esta expressão a Max Holleran em artigo publicado no ano de 2017 na revista New Republic. Holleran definiu o não menos inventivo Marshall Berman como praticante de um marxismo em estilo livre (freestyle marxism). Penso que o termo aqui se adeque como mão e luva.

Viva a universidade, viva a inteligência, viva a vida!

 

Fonte: UNESP.

Nosso querido amigo e professor Milton Lahuerta (UNESP-Araraquara) nos autoriza, gentilmente, a publicar esta bela reflexão sobre a Universidade como lugar de crítica do poder e de liberdade de pensamento. Boa leitura! 

Viva a universidade, viva a inteligência, viva a vida! 

Milton Lahuerta*

Diante dos ataques à universidade e à inteligência, e do culto da morte que se está naturalizando em nosso país, vale lembrar de um episódio ocorrido num outro momento de trevas na história do Ocidente.

No contexto de polarização fratricida que levou à eclosão da Guerra Civil Espanhola,   empolgado com as sucessivas vitórias das forças fascistas e em resposta ao discurso feito por Miguel de Unamuno, o general franquista José Millán Astray, em 12 de outubro de 1936, na cerimônia de abertura do ano letivo na Universidade de Salamanca, proferiu uma série de disparates em defesa da brutalidade, entre eles: "Morram os intelectuais! Viva a morte!"

Ao se defrontar com tamanha ignomínia, Miguel de Unamuno (1864-1936), intelectual e pensador liberal conservador com grande prestígio na Espanha, dirigindo-se a Astray, não conteve a indignação e explicitou a dramaticidade que marcou a cerimônia:

"Acabo de oír el grito de ¡viva la muerte! Esto suena lo mismo que ¡muera la vida! Y yo, que me he pasado toda mi vida creando paradojas que enojaban a los que no las comprendían, he de decirlos como autoridad en la materia que esa paradoja me parece ridícula y repelente. De forma excesiva y tortuosa ha sido proclamada en homenaje al último orador, como testimonio de que él mismo es un símbolo de la muerte. El general Millán Astray es un inválido de guerra. No es preciso decirlo en un tono más bajo. También lo fue Cervantes. Pero los extremos no se tocan ni nos sirven de norma. Por desgracia hoy tenemos demasiados inválidos en España y pronto habrá más si Dios no nos ayuda. Me duele pensar que el general Millán Astray pueda dictar las normas de psicología a las masas. Un inválido que carezca de la grandeza espiritual de Cervantes se sentirá aliviado al ver cómo aumentan los mutilados a su alrededor. El general Millán Astray no es un espíritu selecto: quiere crear una España nueva, a su propia imagen. Por ello lo que desea es ver una España mutilada, como ha dado a entender.

Este es el templo del intelecto y yo soy su supremo sacerdote. Vosotros estáis profanando su recinto sagrado. Diga lo que diga el proverbio, yo siempre he sido profeta en mi propio país. Venceréis, pero no convenceréis. Venceréis porque tenéis sobrada fuerza bruta, pero no convenceréis porque convencer significa persuadir. Y para persuadir necesitáis algo que los falta en esta lucha, razón y derecho. Me parece inútil pedirlos que penséis en España."

Viva a universidade, viva a inteligência, viva a vida!

* Sociólogo. Doutor em Ciência Política (USP). Professor associado ao Departamento de Ciências Sociais (Área de Ciência Política) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus Araraquara.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Divulgação: Cine Darcy - 08/11 - 19 hs - "Meu bairro, Minha língua"

 O Cine Darcy apresenta nossa próxima sessão, a exibição e debate da série: Meu bairro, Minha língua, idealizado por Vinícius Terra.




Na segunda-feira, dia 08 de novembro, às 19:00 será realizada a transmissão, pelos canais YouTube e Facebook do Cine Darcy, do primeiro episódio da websérie Meu Bairro, Minha Língua, cujo tema central é o sentido da lusofonia na construção dos territórios de língua portuguesa. Após a exibição, haverá o debate com a presença do idealizador do audiovisual, o rapper Vinícius Terra e os convidados Mila Schiavo, produtora musical e musicista, Yuri Costa, cientista social. 

Mediação: Elis Miranda: Professora UFF

Sinopse:

“Descolonizar o idioma, conectar pessoas; ‘Meu Bairro, Minha Língua {...}’ é a redescoberta de nossas raízes, heranças culturais e relações históricas, por intermédio da música, a partir da aproximação de artistas da língua portuguesa.
Os bairros da língua portuguesa são o foco de percepção das mudanças no idioma e como cada artista local compreende e percebe a questão linguística e ao mesmo tempo a memória afetiva de seu bairro de origem em suas criações.

‘Meu Bairro, Minha Língua {...}’ nos dá, por intermédio da história de cada artista (suas cores, vozes, nações e origens), a oportunidade de mostrar uma língua democrática, descentralizada, descolonizada e cada vez mais alinhada ao nosso tempo.” ( Retirado do canal no YouTube do Vinícius Terra)
 
Acompanhem nossas redes sociais para saberem mais informações da sessão nos próximos dias.

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