Transparência e coerência em relação ao projeto político
que representa.
Por Jefferson
Nascimento*
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Texto
publicado originalmente no site "A Terra é Redonda". Republicado aqui
com inserções de duas novas fontesii e xiv.
Em entrevista para a TV Brasil, o Ministro da Educação,
Milton Ribeiro, disse que a "Universidade deveria, na verdade,
ser para poucos"[i]. Além
disso, argumentou que as “vedetes”, ou seja, as estrelas devem ser os Institutos
Federais para formarem técnicos. A fala é amplamente coerente com o projeto que
ele defende. Se a fala gera incômodo, não é ela que está fora do lugar. O
combate deveria ser ao projeto político em curso. A imprensa, que se faz de
espantada com a entrevista de Milton Ribeiro, defende integralmente o conteúdo.
Do mesmo modo para com Bolsonaro, a grande imprensa diz
se espantar com a forma, mas é fiadora do conteúdo econômico. Inclusive, em
reportagem de 08 de agosto no The Intercept Brasil, João Filho apresenta
uma série de estudos que evidenciam a ausência de pluralidade nos grandes
veículos de comunicação, vetando opiniões contrárias às reformas
previdenciária, administrativa, trabalhista e tributária, desde o governo Temer
até o atual.[ii]
Milton Ribeiro está no lugar correto e incomoda porque
sua fala é mais ilustrativa do projeto em curso do que as classes dominantes desejam.
Vamos por partes.
I - O
CONTEXTO
1) Qual o papel de um Ministro?
São agentes políticos diretamente subordinados ao Presidente com o papel
de auxiliá-lo diretamente. O Presidente chefia o Executivo cuja administração
direta é composta por ministérios e secretarias de Estado que devem desenvolver
ações de orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades vinculados
à respectiva pasta. Conforme o Artigo n.º 87 da Constituição Federal, devem
"praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou
delegadas pelo Presidente da República." Em outras palavras, compete aos
ministros dar um rumo estratégico coerente com o projeto político do Presidente.
2) E qual é esse projeto político? Quais seriam as atribuições outorgadas
ou delegadas?
O projeto se enquadra no ideário neoliberal e se
desdobra nos seguintes compromissos educacionais. No slide 41 do Plano de
Governo[iii]
(sim, o Plano de Governo foi feito em slide), a equipe de Bolsonaro resume suas
prioridades na Educação:
a)
os recursos gastos (palavras contidas no plano)
eram considerados altos e a melhoria de desempenho deveria ocorrer sem gasto
adicional (citando literalmente: "É possível fazer muito mais com os
atuais recursos! É o nosso compromisso", frase escrita em caixa alta);
b)
Combate à "doutrinação e sexualização
precoce" (sim, está no plano);
c)
"[...] a prioridade inicial deve ser
a educação básica e o ensino médio/técnico".
Estava no plano, portanto, que não haveria ampliação
de recursos. Embora não estivesse escrito que haveria redução, seria possível
inferir à luz do teto de gastos que teríamos, no melhor dos cenários,
dificuldade de custeio dada a possível ampliação de alunos matriculados e o
processo inflacionário.
Em termos de gasto com o Ensino Superior, considerado
elevado pelo governo, também a informação é distorcida. O Brasil é um dos
países com menos pessoas com Ensino Superior completo e com a menor taxa de doutores
por habitantes. Em 2019, apenas 21% das pessoas entre 25 e 34 anos possuía
Ensino Superior e 0,2% das pessoas entre 25 e 64 possuía doutorado. A média da
OCDE - organização que Bolsonaro negociou com Trump a indicação do Brasil - é
de 44% de pessoas com Ensino Superior na faixa 25 a 34 anos e, entre os 35
países analisados, o Brasil ficou entre os três piores na proporção de
doutores.[iv] Em
relação aos valores, o percentual do PIB investido na educação (como um todo)
só é maior do que em alguns países desenvolvidos devido à proporção de jovens
ser muito maior no Brasil. No entanto, o gasto por aluno no Brasil é menor do
que a média da OCDE em todas as faixas[v]:
·
Ensino Fundamental (anos iniciais): US$ 3,8 mil
no Brasil contra US$ 8,6 mil na média da OCDE;
·
Ensino Fundamental (anos finais): US$ 4,1 mil no
Brasil contra US$ 10,2 mil na média da OCDE;
·
Ensino Médio e Técnico: US$ 4,1 mil no Brasil
contra US$ 10 mil na média da OCDE;
·
Ensino Superior: US$ 14,2 mil no Brasil contra
US$ 16,1 na média da OCDE;
Ou seja, não é que o Brasil gasta muito com o Ensino
Superior. O país investe menos, mas ainda está abaixo da média dos países da
OCDE, para a qual o Brasil pleiteia ingresso. O fato é que o investimento na
Educação Básica é ridiculamente baixo. A retirada do Superior para realocar na
Educação Básica não é uma solução para o país. Mas, é uma solução para o
conteúdo do projeto de país que Milton Ribeiro foi nomeado para implementar e
que Bolsonaro, a despeito de algumas oposições de forma, foi eleito com apoio
de parte da elite para nomear ministros alinhados. A conivência da grande
imprensa se dá de modo simples: falas como a de Milton Ribeiro são criticadas,
mas as medidas econômicas que são o carro-chefe do projeto são defendidas, com
direito ao malabarismo retórico de tratar a chamada "equipe econômica de
Guedes" como algo à parte do bolsonarismo e dos militares. Como se o
núcleo ideológico fosse o defensor das pautas de costume e o núcleo econômico
não possuísse qualquer ideologia e agisse de modo técnico com uma impossível
neutralidade.
Tampouco é surpreendente o tratamento dado ao sistema
de fomento à pesquisa, incluindo CAPES e CNPQ. No mesmo planoii, no
slide 48, encontramos textualmente: "O modelo atual de pesquisa e
desenvolvimento no Brasil está totalmente esgotado". Frase que é
complementada com a retórica de que a pesquisa não deveria depender
exclusivamente de recursos públicos. A retórica generalista de que o modelo
está esgotado, não encontra amparo na realidade. O modelo depende principal,
mas não exclusivamente de recursos público e isso não está esgotado, uma vez
que os principais países em pesquisas científicas dependem principalmente,
tal qual o Brasil, de recursos públicos[vi].
Exemplos:
·
Estados Unidos: 60% dos recursos que financiam
pesquisa são públicos e 73% dos estudantes do Ensino Superior estão em
universidades públicas;
·
Europa: 77% dos recursos públicos que financiam
pesquisa são públicos.
Logo, a saída razoável seria atrair mais recursos
privados, que tendem a se concentrar em algumas poucas áreas e prioritariamente
em ciência aplicada e não reduzir os recursos públicos, como vem ocorrendo.
Para se ter uma ideia, o Brasil apresentou queda entre 2014 e 2018, passando de
1,27 para 1,26% do PIB investidos em ciência, enquanto a média mundial é de
1,79%. O impacto é ainda mais brutal se lembrarmos do encolhimento no PIB entre
2015 e 2016. Além disso, nesse período o investimento em pesquisas cresceu
19,2%, mais do que os 14,8% de crescimento do PIB no mundo. No mesmo 2018, o
país tinha 888 pesquisadores por milhão de habitantes contra 1.368 por milhão
na média mundial. A Argentina tinha naquele ano 1.162 pesquisadores por milhão
de habitantes. Em suma, pelos principais indicadores, o país não estava
"gastando muito" com ciência e nem tinha "excesso de
pesquisadores"[vii].
II - ONDE
ESTÁ A COERÊNCIA:
Diante de dados que negam a o discurso do governo,
como é possível afirmar a coerência de Milton Ribeiro?
Em texto publicado no site A Terra é Redonda e
no Blog Autopoiese Virtu[viii],
escrito em parceria com Leonardo Sacramento, apontamos as afinidades entre o
neoliberalismo e a sua negação à História e ao conhecimento científico
contextualizado. E esse governo é eleito e governa com ampla fidelidade a esses
princípios, seja nas propostas de privatizações em consórcio com o Centrão, que
avançam para além do que os próprios neoliberais de outros países fizeram (como
o caso da Eletrobrás[ix] e
dos Correios[x]), seja
nas privatizações infralegais (venda de campos de petróleos, de subsidiária de
estatais e outros), seja nas chamadas reformas estruturais (como a Reforma da
Previdência; a manutenção do texto de Gastos; a proposta de Reforma
Administrativa; e o aprofundamento da precarização do trabalho por meio da MP
1045, que intensifica a retirada de direitos levada a cabo pela Reforma
Trabalhista). Quer dizer, a execução desse encolhimento do Estado segue o que
estava previsto no plano de governo entre os slides 51 e 67ii.
Também aí há uma coerência.
Essa matriz neoliberal é o que tem consenso nas
grandes empresas de comunicação de massa e na elite econômica. Essas empresas,
conforme evidenciou João Filhoii, “construiu na opinião pública uma
falsa sensação de haver consenso em torno das reformas”, seja com o terrorismo
praticado pelo SBT associando a não aprovação da reforma da previdência com o
risco de não recebimento de salário em campanhas publicitárias, seja pela
omissão de informações (relatório final da CPI da Previdência questionando a
versão do déficit previdenciário, as perdas de direitos da CLT, etc).
A estratégia dessas empresas de comunicação para
enfrentar o desastroso governo Bolsonaro é, portanto, dissuadir o olhar da
população. Usam a retórica autoritária, as trapalhadas na saúde e as propostas
com foco eleitoreiro como se isso provassem que Bolsonaro "não é
neoliberal ou não o é suficientemente" (seja lá o que isso signifique). A
estratégia é surrada, mas sempre ressuscitada. Macri, após o fracasso, deixou
de ser o liberal dos sonhos do MBL, como o era nas eleições e no início de
mandato. Bolsonaro idem. No entanto, os arroubos autoritários de Bolsonaro nada
têm a ver com ser ou não neoliberal. Não nos esqueçamos que um dos principais
laboratórios do neoliberalismo foi a ditadura chilena liderada por Augusto
Pinochet. Com direito a aceno público pessoal de Milton Friedman e à seguinte
constatação de Rolf Luders, economista chileno orientado por Milton
Friedman e ex-ministro de Pinochet: "[...] em última instância, o Chile
passou pelo que os seus professores de Chicago já esperavam."[xi]
Isto é, ser autoritário não é incompatível com o neoliberalismo. Ao contrário,
como nos mostra Naomi Klein em A Doutrina do Choque, disponível em livro
e documentário, a redução das funções sociais do Estado tende a vir acompanhada
da ampliação das funções repressivas. No caso brasileiro, para além do Estado
policial vigente há algum tempo, o governo Bolsonaro inova apenas na tática do
confronto com outros poderes. O que, por um lado, mantém sua base acesa. Por
outro, ameaça com intento de reduzir a disposição de ações de oposição bem como
utiliza as reações teatrais na imprensa e nas “temidas” (perdoem a ironia)
notas de repúdio das autoridades para desviar a atenção popular e ocupar
autoridades políticas a fim de acelerar a implementação das medidas. Mais
palavras coerentes de um Ministro: “A oportunidade que nós temos, que a
imprensa está nos dando um pouco de alívio nos outros temas, é passar as
reformas infralegais de desregulamentação [...] e ir passando a boiada e
mudando todo o regramento e simplificando normas. De IPHAN, de ministério da
Agricultura, de ministério de Meio Ambiente, de ministério disso, de ministério
daquilo. Agora é hora de unir esforços pra dar de baciada a simplificação”.[xii]
Tal como Weintraub, Salles caiu por pressão do
Congresso e da imprensa. Não porque esses grupos fizessem uma oposição substancial
para reverter as medidas que os ex-ministros implementaram e, sim, porque
transparência demais acerca das medidas neoliberais sempre comporta um risco de
alertar a população e fazê-la reagir.
Milton Ribeiro, com mais polidez, foi também
transparente. Ora, não é totalmente mentira quando diz: "Tenho muito
engenheiro ou advogado dirigindo Uber porque não consegue colocação
devida. Se fosse um técnico de informática, conseguiria emprego, porque
tem uma demanda muito grande". O que, talvez, pegue mal é admitir que
não há um projeto para aumentar a complexidade econômica do país e, assim,
absorver essa força-de-trabalho. A transparência de Ribeiro incomoda o
consórcio que finge “não apoiar apoiando” o governo. Mas, isso também estava no
plano de governo. O slide 49ii fala das vantagens comparativas. O
que significa que o país deve enfatizar naquilo que é capaz de produzir a um
custo de oportunidade menor que seus concorrentes. Em termos de Brasil, um site
voltado para o agronegócio resume nossas vantagens comparativas: “o Brasil
continua tendo vantagens estratégicas comparativas muito grandes em relação aos
nossos concorrentes emergentes: “(a) não tem problemas étnicos ou religiosos
sensíveis; (b) não tem problemas de fronteira; (c) é uma democracia
constitucional consolidada; (d) tem um setor agropecuário e do agronegócio
considerado dos melhores do mundo - tem terra, sol e água em abundância para
produzir alimentos, sem cataclismos naturais como terremotos, vulcões, etc.;
(e) tem um mercado interno pronto para consumir assim que as pessoas tenham
recursos; (f) fala um único idioma”[xiii].
Ora, lembrem-se o setor do agronegócio um dos setores
que, além de ocupar o topo da acumulação de capital ao lado dos rentistas,
consegue melhor se fazer representar na política nacional. Por isso, a ausência
de qualquer elemento que remeta a um potencial de industrialização, incremento
tecnológico e de fortalecimento de setores complexos que demandam mais produção
científica não pode ser lida apenas como uma mensagem setorial. Mas, a uma
visão acerca do que é viável investir no país para esses setores. Por isso, a
desregulamentação das leis trabalhistas que precariza cada vez mais nossa força
de trabalho ocorreu na Reforma Trabalhista de 2017 e está sendo intensificada
pela MP 1045 sem que isso represente um constrangimento às classes dirigentes.
Que a Panasonic deixe de produzir televisores é uma decisão estratégica face a
um mercado “pronto para consumir”, mas com recursos limitados, inclusive para a
subsistência. Que a Ford feche suas fábricas e mantenha a venda de importados
de luxo é completamente coerente com uma sociedade em que a desigualdade
aumenta e a chamada classe média cada vez mais compromete seus recursos com
gasto de primeira necessidade (comida, vestuários, contas de consumo em
energia, combustível, etc). O cenário que se consolida é de aproximação a
distopia neoliberal.
O rumo da nossa economia é de intensificação da
desindustrialização, que já vem ocorrendo há uns 30 anos com ampliação do setor
de terciário, seja o desigual setor serviços, que contempla desde profissionais
liberais a atendente de telemarketing e serviços domésticos, seja o comércio.
Um comércio cada vez mais restrito aos produtos de primeira necessidade e/ou de
qualidade e valores baixos. A redução da complexidade econômica resulta em
redução da demanda por formação superior. Desde os anos 1980, a produtividade
brasileira se encontra estagnada. Quando, entre os anos 1950 a 1980, a
produtividade cresceu, em média, 3,5% ano, um dos motivos centrais era a
migração de trabalhadores de áreas tecnologicamente menos complexas para áreas
mais complexas, como a indústria e alguns segmentos do setor de serviços. Dos
anos 1980 para cá, esse processo perdeu força e, some-se a isso, houve uma baixa
de adoção relativa de tecnologias. O que, junto a outros fatores, como
distorção tributária, provocou uma estagnação no incremento de produtividade.[xiv]
Sem incremento de produtividade e de complexidade econômica, a qualificação da
mão-de-obra, por si só, não pode transformar a realidade econômica do país.
Em economias altamente desenvolvidas, trabalhadores
com formação técnica são altamente demandados também, Ribeiro não mentiu nisso!
O que ele omitiu é que esses trabalhadores elevam a necessidade de formação
média da sociedade, uma vez que ocupações que demandam pouca ou nenhuma
qualificação e, portanto, com baixa remuneração, deixam de atrair interessados
e deixam de ser relevante na composição de uma força de trabalho nacional, em
média, cada vez mais complexa tecnologicamente e, portanto, qualificada. O que
Ribeiro omite é que, a despeito de uma quantidade diplomados abaixo da média da
OCDE, será a formação superior a sofrer retração para ampliar a formação
técnica com a manutenção de pessoas com pouca ou nenhuma qualificação que
precise e, por isso, aceite a se submeter a trabalho precarizado. Não é o piso
que se elevará, mas o teto que se rebaixará para que as pessoas realizem o
mantra bolsonarista nas eleições: “As pessoas terão que escolher empregos ou
direito”. Ribeiro, portanto, verbaliza o que já estava escrito e que era dito
em forma de frases de efeito.
III – EM
SUMA...
Coerência e transparência não querem dizer que Ribeiro
age para o melhor do país. Ribeiro age em prol do melhor dos mundos para a
realização de certos interesses de frações da classe dominante. Para o bem de
uma minoria que acumula a grande parte do capital. Nessa linha, não há mesmo
motivos para ampliar o acesso ao Ensino Superior. Que parte da classe média
escolha um Curso Técnico e que a maciça maioria das pessoas mais pobres deixem
de sonhar alto, que elas e seus filhos se mantenham a postos para trabalhos
precários e que, no máximo, se muito estudar e contrariar as estatísticas,
conquiste uma formação técnica de nível médio em vez do sonhado acesso à
universidade. O funil será cada vez mais estreito!
De modo algum, o problema é a formação técnica de nível médio. O problema que está sendo evidenciado, precisamente a limitação do horizonte daqueles que não dispõem de capital suficiente, é reflexo do projeto de reprimarização da economia brasileira. E, portanto, não é um ponto fora da curva, é parte de uma estratégia que visa inserir o país no mundo globalizado a partir das vantagens comparativas, sem que seja parte do projeto nacional um salto de desenvolvimento que poderia possibilitar uma melhoria da qualidade de vida.
*Jefferson Nascimento é professor no Instituto Federal de São Paulo (IFSP). Autor do livro Ellen Wood – o resgate da classe e a luta pela democracia (Appris).
[i] https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021/08/10/ministro-da-educacao-defende-que-universidade-seja-para-poucos.ghtml
[iii] https://divulgacandcontas.tse.jus.br/candidaturas/oficial/2018/BR/BR/2022802018/280000614517/proposta_1534284632231.pdf
[iv] https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/brasil-tem-um-das-piores-taxas-de-ensino-superior-do-mundo-diz-ocde/
[v] https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2021/06/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-enquanto-mundo-avanca-em-19/
[vi] https://jornal.usp.br/ciencias/nos-paises-desenvolvidos-o-dinheiro-que-financia-a-ciencia-e-publico/
[vii] https://www.redebrasilatual.com.br/saude-e-ciencia/2021/06/brasil-reduz-investimento-em-ciencia-enquanto-mundo-avanca-em-19/
[viii] Ver em: https://aterraeredonda.com.br/liberdade-de-escolha/?doing_wp_cron=1628792917.3392839431762695312500 e em http://autopoiesevirtu.blogspot.com/2021/05/afinidades-eletivas-entre-os.html
[ix] https://www.cartacapital.com.br/opiniao/privatizacao-da-eletrobras-o-brasil-na-contramao-do-mundo/
[x] https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/10/privatizacao-correios-servico-postal-outros-paises.htm
[xii] https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/05/22/ministro-do-meio-ambiente-defende-passar-a-boiada-e-mudar-regramento-e-simplificar-normas.ghtml
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