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terça-feira, 9 de março de 2021
quinta-feira, 14 de março de 2019
Divulgação - 14M hoje
Movimento Unificado de Mulheres - Campos RJ
1 ano sem Marielle... Hoje gritaremos juntas essa dor e clamaremos por justiça para todas as mulheres assassinadas! Parem de nos matar!
Vídeo: ADUENF e Quiprocó Filmes.
Assista ao vídeo aqui: https://www.facebook.com/154042641968488/posts/305679876804763/
segunda-feira, 11 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
No dia de hoje...
No dia de hoje… *
Esperamos que o martírio dessas meninas, moças,
filhas, mães, irmãs, exposto à luz da história, impeça o martírio de outras
meninas, moças, filhas, mães, irmãs
Por Eugênia Augusta Gonzaga**
08 de março é dia de prestar nossas homenagens –
nesta série de textos sobre a violência estatal e suas vítimas – às mulheres
que, direta ou indiretamente, foram atingidas pela violência do Estado.
Como fizeram Aldir Blanc e João Bosco, é preciso
lembrar das Marias e Clarices, que choraram, mas que sobretudo resistiram
criando seus filhos após terem visto seus maridos serem presos e recebido uma
comunicação falsa de suicídio.
É preciso lembrar das Marias, Mahins e Marielles,
mulheres negras e imortais, que lutaram contra a escravidão e a injustiça que
se instalou mesmo após a abolição.
Fica aqui registrado o nosso agradecimento à
Mangueira, por nos ensinar que o nome do Brasil é Dandara, guerreira, mulher de
Zumbi dos Palmares, que se suicidou quando foi presa para nunca mais voltar a
ser escrava.
Hoje é dia de lembrar de Isabel e de Janaína, que
conheceram a violência estatal ainda crianças de tenra idade, para que suas
mães fossem forçadas a entregar informações sobre seus familiares; de Criméia
Alice que, grávida de seu companheiro na Guerrilha do Araguaia, André Grabois,
voltou para a cidade, mas caiu em mãos sujas que a colocaram num pau de arara;
de Patrícia, irmã de um sobrevivente da chacina da Candelária, e que luta em
nome dele e de tantas outras crianças vitimadas apenas por terem nascido pobres
e negras; de Débora, que teve seu filho, jovem e já trabalhador há 07 anos –
como gari -, gratuitamente assassinado pela Polícia Militar no fatídico mês de
maio de 2006; de Ana Rosa, Heleny, Ísis, Walquíria, Lenira e de tantas outras
resistentes, assassinadas por forças estatais, mas que sequer tiveram seus
corpos entregues às famílias para sepultamento.
Esperamos que o martírio dessas meninas, moças,
filhas, mães, irmãs, exposto à luz da história, impeça o martírio de outras
meninas, moças, filhas, mães, irmãs.
“Para que não se esqueça, para que não se repita”.
** Presidenta da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos; Procuradora Federal dos Direitos Cidadãos Adjunta.
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