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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Democracia e Marxismo: a perspectiva de Ellen Wood

 As Coordenações dos Cursos de Ciências Sociais da UFF-Campos e o Blog Autopoiese e Virtu convidam para a Live:


“Democracia e Marxismo: a perspectiva de Ellen Wood”


Convidado: Prof. Jefferson F. do Nascimento – IFSP/Sertãozinho-SP

 – PPGPol/UFScar


Mediação: Prof. George Coutinho – UFF/Campos, RJ


25/08/2020 – 16 horas – Terça-Feira


Inscrições gratuitas em: https://www.even3.com.br/ellenwood/


Evento de lançamento do livro “Ellen Wood: o resgate da classe e a

 luta pela democracia” de Jefferson Ferreira do Nascimento.



terça-feira, 5 de maio de 2020

Lançamento: Ellen Wood: O resgate da Classe e a Luta pela Democracia

Lançamento de "Ellen Wood: O Resgate da Classe e a Luta Pela Democracia" 



Eis que o camarada Jefferson F do Nascimento, que já colaborou com este blog aqui, nos brinda em plena pandemia lançando seu livro sobre a grande teórica marxista Ellen Wood!



Se sua questão é dúvida sobre o que ler nesses tempos bicudos, certamente abaixo há um release detalhado e praticamente irresistível convidando a conhecer este trabalho importante do Jefferson.

Boa leitura! Prestigie! 




Trabalhadores, Política de Classe e Democracia: os limites da conciliação de classes e as armadilhas da representatividade


O livro Ellen Wood: O resgate da Classe e a Luta pela Democracia, do sociólogo e cientista político Jefferson Ferreira do Nascimento, pretende esclarecer a proposição de uma Democracia Substantiva elaborada pela historiadora Ellen Meiksins Wood, que não pode ser confundida com a tese da “democracia como valor universal” que ganhou precedência no Brasil no ocaso da Ditadura Militar, a partir de intelectuais como Carlos Nelson Coutinho. Ellen Wood, socialista radical, marxista declarada e crítica à socialdemocracia, concebe como arma para enfrentar a dominação capitalista por meio de uma democracia de facto, que garantiria a liberdade de livre associação, a isegoria e a autodeterminação dos produtores sobre a produção. O que Wood propõe é o poder para o demos, o poder efetivo para o povo, o que depende de uma organização consciente de classe.
Diferente, portanto, de uma defesa incondicional de um governo representativo como ideal de regime político e de sociabilidade, Ellen Wood propõe uma análise que identifica historicamente como o Liberalismo operou de modo a identificar democracia e governo representativo ao mesmo tempo em que o capitalismo promove a separação entre o econômico e o político. Isto é, do mesmo modo em que o capitalismo separa os produtores dos meios de produção, os poderes políticos intocados na propriedade privada dos meios de produção não estão submetidos à deliberação da democracia liberal-representativa.


Como marxista e proponente do Marxismo Político, junto a Robert Brenner, a autora defende que a saída para o falseamento provocado pela identificação liberal entre democracia e governo representativo é o conteúdo de classe na luta política. A luta de classes, dissimulada ou aberta, é uma constante em toda e qualquer forma de sociedade em que os produtores estão apartados dos meios de produção. Logo, qualquer proposição política que ignore que as relações de produções dispõem os indivíduos em situação de classe, favorece a continuidade e o aprofundamento da exploração do homem pelo homem.


O desafio para tal é que formações conscientes de classes não acontecem, para Ellen Wood, como resultado de uma diretriz partidária ou de intelectuais. A classe social, para Ellen Wood, é explicada de modo mais coerente pelo historiador marxista Edward Palmer Thompson. O que significa que a formação consciente de classe é um processo que depende da experiência para a identificação consciente dos indivíduos como membros de uma classe e não um mero reflexo da situação de classe, que é determinada pelas relações de produção. Eis, o desafio!


O livro, portanto, não apresenta uma inovação teórica e nem uma proposição original sobre a política nos dias atuais. Ao contrário, convida o leitor para conhecer uma das principais vozes a enfrentar o que Eric Hobsbawm chamou de “recessão do marxismo”. Ellen Wood se destacou ao resistir a essa recessão, criticando o pós-marxismo e enfrentando academicamente as tendências pós-modernas. Com a “recessão marxista”, as teorias fragmentárias de análise da realidade social ganharam precedência. Ellen Wood foi voz dissonante a esse processo e reagiu. Elaborou críticas a certas apropriações dos textos marxianos e argumenta porque a teoria de Karl Marx tem muito a nos dizer sobre a luta política atual. Não sem reconhecer os desafios a serem enfrentados para tal empreendimento. Assim, o livro discute o conceito de classe no marxismo e a proposta de E.P. Thompson, defendida por Ellen Wood. Apresenta dados biográficos e contextuais da autora, bem como apresenta limites e avanços teóricos na obra de Ellen Meiksins Wood.


Ellen Meiksins nasceu em Nova York, no ano de 1942. Filha de Gregory e Bella, imigrantes letões e militantes do Bund – partido socialista judeu na Letônia –, que saíram da Letônia em um período conturbado: o país passou pela ditadura liderada por Karlis Ulmanis, pela invasão soviética e pela invasão nazista. Processos políticos conturbados, sobretudo para a população judaica que assistiu a ascensão do fascismo neste período.

A família Meiksins mudou de Nova York para a Califórnia, onde Ellen realizou sua formação acadêmica em unidades da Universidade da Califórnia (UCLA). Ellen Meiksins concluiu o Bacharelado em Línguas Eslavas, no ano de 1962, em Berkeley. Em 1970, concluiu o PhD em Ciência Política, em Los Angeles.


A partir de 1967, Ellen e seu cônjuge e coautor em algumas publicações, Neal Wood, também cientista político, foram lecionar na Universidade de York, em Toronto, no Canadá.


Ellen Meiksins Wood, além de docente na Universidade de York, foi editora da revista marxista britânica, New Left Review, e da revista marxista estadunidense, Monthly Review, bem como participou do conselho editorial da Socialist Register e da Against the Current. A historiadora e cientista política, autora de vários livros e artigos, ganhou maior notoriedade a partir do lançamento do livro The Retreat from Class (cuja tradução para o espanhol foi intitulada ¿Una Política sin Clases?), em 1986, que lhe rendeu o Prêmio Memorial Isaac Deutscher, em 1988. Anos depois, foi convidada para a Sociedade Real do Canadá, o que reafirma a sua relevância acadêmica.


Ellen Wood ficou mais conhecida no Brasil a partir do lançamento de seu livro A Democracia Contra o Capitalismo. Neste livro, Wood apresenta de modo sistematizado sua agenda de pesquisa até ali, esclarecendo o conceito de democracia substantiva e o necessário conteúdo de classe para a política.Vítima de um câncer, Ellen Meiksins Wood morreu em 2016. Seu adoecimento interrompeu uma obra ainda em produção. Muitos dos limites apresentados no livro apresentado neste release podem ser decorrentes dessa interrupção, pois sabemos que, ao menos, um projeto não foi concluído. A autora desejava elaborar uma trilogia sobre a história do pensamento político. No entanto, apenas dois livros desse projeto foram publicados: Citizens to Lord e Liberty and Property.

Ellen Wood: O resgate da Classe e a Luta pela Democracia foi escrito por Jefferson Ferreira do Nascimento, professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), doutorando em Ciência Política na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e membro do Núcleo de Estudos dos Partidos Políticos Latino-Americanos (NEPPLA). Como parte do processo constitutivo do livro, foi apresentado no 41.° Encontro Anual da ANPOCS (2017) o paper A redefinição do conceito e do papel político da Classe Social e a questão da Democracia em Ellen M. Wood”, onde as primeiras reflexões sobre o tema foram divulgadas. Além desse paper, o artigo “’É preciso dar um passo atrás, para avançar dois’: Ellen Wood e o retorno à teoria política contra a armadilha das análises fragmentárias” compôs o dossiê “Estado e Política no Capitalismo Moderno”, da Revista Debates (UFRGS). E, por fim, o artigo “O contexto social da obra de Ellen Meiksins Wood e a busca por sistematizar uma teoria de classes” compôs o dossiê “Contextualismo Social”, da Revista Tempo da Ciência (UNIOESTE).


Sobre o autor:


Jefferson Ferreira do Nascimento é professor no Instituto Federal de São Paulo – Campus Sertãozinho. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política (PPGPol) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É pesquisador no Núcleo de Estudos de Partidos Políticos Latino-Americanos (NEPPLA), coordenado pela Dra. Maria do Socorro Sousa Braga. Possui Mestrado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), Especialização em História, Cultura e Sociedade pelo Centro Universitário Barão de Mauá e Graduação em Ciências Sociais (com as seguintes habilitações: Licenciado em Ciências Sociais, Bacharel em Sociologia e Ciência Política) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Atualmente, se dedica a estudos sobre teoria política, sistema partidário e política comparada.


sábado, 9 de dezembro de 2017

Recebendo Le Jeune Karl Marx

Recebendo Le Jeune Karl Marx*

George Gomes Coutinho **

Le Jeune Karl Marx, o “Jovem Marx” em versão brasileira, é obra cinematográfica do diretor Raoul Peck e irá estrear entre nós oficialmente em 28 de dezembro. Todavia, não obstante o filme chegar ao circuito brasileiro somente no final deste ano, desde sua estréia no Festival de Berlin em fevereiro houve enorme burburinho. Creio que há algumas razões para tal.

Trata-se de um filme sobre o filósofo alemão Karl Marx (1818-1883) e só isto já causaria certo alvoroço, ou no mínimo curiosidade, entre boa parte da esquerda. Ainda, no Brasil polarizado ideologicamente boatos de que o filme estaria sendo boicotado pelos “cinemas burgueses” também surgiram, tal como supostas ameaças de grupos de extrema-direita que inviabilizariam a exibição do filme. Não testei a veracidade das informações. Contudo, imagino que o cenário de polarização acrescido dos boatos, verdadeiros ou não, gerou respostas no circuito cinéfilo nativo e seus adeptos. A primeira foi disponibilizar versões do filme na plataforma de mídia Youtube. A outra foram versões d´O Jovem Marx circulando em universidades, sindicatos, movimentos sociais e cineclubes alternativos. Como podem notar, a recepção do filme entre nós também vem sendo considerada um ato político, tanto pelo conteúdo da obra quanto por nosso contexto.

Assisti o filme em duas ocasiões. Há pouco mais de um mês atrás esbarrei em um link no Youtube com o áudio em francês, inglês e alemão. Não tudo ao mesmo tempo obviamente. Como Marx foi “convidado a se retirar” em mais de uma ocasião dos países europeus onde tentou fixar-se em seu tempo, vindo a falecer finalmente na Inglaterra, o diretor optou por certo realismo onde a língua falada muitas vezes acompanha o cenário/país. Advirto aos leitores neste momento que é inútil repassar o link. Fui conferir e já não é mais possível assistir o filme por lá.

A segunda ocasião foi no Cineclube Marighella, projeto alternativo orquestrado pelos bravos Léo Puglia e Gustavo Machado aqui em Campos.  Na platéia contavam-se aproximadamente 120 almas silenciosas e atentas. Nada mal para uma noite de sábado na exibição de um filme sobre um filósofo. Nonsense? Talvez a conjuntura nacional explique.


* Texto publicado em 09 de dezembro no jornal Folha da Manhã de Campos dos Goytacazes, RJ.

** Professor de Ciência Política no Departamento de Ciências Sociais da UFF/Campos dos Goytacazes


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Os perdedores

Os perdedores*

George Gomes Coutinho **

“De fato, sou um loser. Contudo, valeu a pena ter brigado pelas coisas nas quais eu acreditava, mesmo que o preço fosse o fracasso. A ética me consolou nas derrotas políticas. E eu sempre me lembrava de que, afinal (mal comparando), Antonio Gramsci e Walter Benjamin também foram losers. O conceito que cada loser faz de si mesmo depende da avaliação que ele faz do que pretende fazer. Se não pretende fazer nada, já está objetivamente acumpliciado com os winners.”.

Com estas palavras Leandro Konder (1936-2014) avaliou sinteticamente sua própria trajetória. É a auto-análise publicada em suas memórias na primeira década deste século. Konder foi militante do PCB, o Partidão.

O filósofo petropolitano resumiu certo sentimento de frustração de parte da esquerda no Brasil. Sentimento este que se atualiza contemporaneamente. Por vezes a cada dois dias.

Para mim um dos pontos culminantes do ano até agora (faço questão de ressaltar o “até agora”) foi um artigo publicado no jornal francês Liberátion no último 20 de novembro. O texto intitula-se Brésil, Le nouveau labo neoliberal, uma arguta análise de conjuntura da trinca Dany-Robert Dufour, Frédéric Vandenberghe e Carlos Gutierrez. Doeu. Não pelo fato dos autores estarem equivocados. Quem nos dera que estivessem.

“Brasil, o novo laboratório neoliberal” de Dufour-Vandenberghe-Gutierrez é um excelente resumo crítico para o leitor progressista estrangeiro. Reconhece o golpe de Estado de “tipo novo” em 2016, aponta para o relativo pouco apreço pela democracia entre nós e pinta um quadro realista e tétrico do governo Temer, um presidente que governa com 5% de popularidade e contra a população. Ainda, dentre outras tantas cacetadas, acerta ao associar nosso país sob a Nova Lei Trabalhista a um experimento neoliberal no estilo de um Pinochet. Teríamos resusscitado até mesmo o neoliberalismo dado como morto após o cenário de terra arrasada deixado em praticamente todo o globo, algo que concordo com os autores. Diante de tudo isso o que dizer? Perdemos. Todos. No espírito de um Leandro Konder. Ao menos por enquanto.

* Texto publicado em 25 de novembro de 2017 no jornal Folha da Manhã de Campos dos Goytacazes, RJ.


** Professor de Ciência Política no Departamento de Ciências Sociais da UFF/Campos dos Goytacazes

Chamada Cineclube Marighella - O Jovem Karl Marx + Debate ‘O marxismo no mundo de hoje' - 02/12/2017


O Jovem Karl Marx + Debate ‘O marxismo no mundo de hoje’


No próximo sábado (2/12), o Cineclube Marighella exibe ‘O Jovem Karl Marx’, longa de Raoul Peck - mesmo diretor de 'Eu Não Sou Seu Negro' (2016) - sobre um período fundamental na vida do pensador alemão eleito pelos ouvintes da rádio britânica BBC, em 2005, como “o maior filósofo de todos os tempos".

Pois foi entre as lutas e deportações, tristezas e alegrias, que marcaram sua vida entre o fechamento do jornal ‘A Gazeta Renana’, em 1842, e o lançamento do ‘Manifesto Comunista’, em 1848, que Marx formulou os fundamentos do seu materialismo histórico.

Afinal, “até agora todos os filósofos apenas interpretaram o mundo, mas é preciso transformá-lo”. É o que afirma Marx ao amigo Engels após noite de bebedeira, num dos momentos marcantes do filme.

Além de mostrar o homem por trás do mito que provocou amor e ódio a ponto de inspirar a divisão do mundo em dois polos rivais, o longa de Peck segue a trilha da biografia ‘Amor e Capital’, de Mary Gabriel, ao chamar atenção para a importância não apenas do parceiro Engels, mas também de sua esposa Jenny, enquanto fortaleza afetiva e brilhante crítica de seu trabalho.

A autoria da obra de Marx, portanto, não pode ser atribuída apenas ao próprio, mas também a Jenny e Engels. Trata-se de uma obra coletiva, construída com sofrimento, esperança e afeto. Nada mais coerente para quem acreditava que a união dos trabalhadores poderia levar a um mundo de iguais.

É esse retrato sensível e cuidadoso da juventude do trio que o público campista pode esperar da exibição de ‘O Jovem Karl Marx’ que o Cineclube Marighella promove no dia 2/12, no Ponto B Restaurante. Em seguida, tem debate com o sociólogo Nelson Crespo, do IFF, e com George Coutinho, professor de Ciência Política da UFF/Campos.
 
Data
Sábado, 2 de dezembro de 2017

Local
Ponto B Restaurante
Rua Baronesa da Lagoa Dourada, N° 68  - Campos dos Goytacazes-RJ * **
 
* Vamos dispor de grande espaço reservado exclusivamente ao Cineclube Marighella. Cada um paga apenas o que consumir, mas é importante ressaltar que a consumação não será obrigatória. Quem quiser apenas assistir ao filme e participar do debate deve se sentir à vontade.

** Em virtude do horário de verão, o evento começará às 19h, iniciando a exibição do filme às 20h.
 
Evento no Facebook:   
https://www.facebook.com/events/617597795077259/
 
PROGRAMAÇÃO

19h – Início do evento

20h – Exibição do filme ‘O Jovem Karl Marx’ (2017)

22h – Debate aberto: ‘O marxismo no mundo de hoje’
           Com participação de

          - Nelson Freitas,
                            sociólogo e professor do IFF/campos.

          - George Coutinho,
                             prof. de Ciência Política na UFF/Campos.
          
* Classificação indicativa: 12 anos
 

(21) 995893877 - Léo Puglia
(22) 99864-0280 - Gustavo Machado

quinta-feira, 1 de junho de 2017

AutorXs da teoria crítica e do marxismo

Prezad@s,

Divulgando material para estudos de autores do marxismo em geral e da teoria crítica em particular...

Afinal, conhecimento é como água: se não circula, apodrece!

Por fim, obviamente recomendo que testem os links para ver se todos estão funcionando...

Boa leitura e bons estudos!!


Adolfo Sánchez Vázquez - http://goo.gl/1DFmCS
Alain Badiou - http://goo.gl/gwJVGZ
Alex Callinicos - http://goo.gl/7wHgwZ
Alexandra Kollontai - http://goo.gl/JBLYhr
Andre Gunder Frank - https://goo.gl/KFgvBI
Antonio Gramsci - http://goo.gl/e91JpT
Bertolt Brecht - http://goo.gl/jeMi0w
Bolívar Echeverría - http://goo.gl/lUuQgf
Caio Prado Jr. - http://goo.gl/ZHMYdm
Carlos Nelson Coutinho - http://goo.gl/UmdgGh
Che Guevara - http://goo.gl/YEh4me
Congressos da Internacional Comunista -http://goo.gl/pem8pt
Daniel Bensaïd - http://goo.gl/OSMla3
David Harvey - http://goo.gl/h270rQ
E. P. Thompson - http://goo.gl/ZgnQPE
Ellen Wood - http://goo.gl/qFricV
Enrique Dussel - http://goo.gl/LFDziI
Eric Hobsbawm - http://goo.gl/uiOOjp
Ernest Mandel - http://goo.gl/lkYF5T
Étienne Balibar - https://goo.gl/uMs0PT
Fidel Castro - http://goo.gl/pjrxh6
Florestan Fernandes - http://goo.gl/mZsebg
Fredric Jameson - http://goo.gl/lZVSGC
Guillermo Lora - https://goo.gl/okmpaV
György Lukács - http://goo.gl/9FMYCm
Hal Draper - http://goo.gl/ZCBaMk
Heleieth Saffioti - https://goo.gl/SPdzqO
Henri Lefebvre - http://goo.gl/HD1HDc
Herbert Marcuse - http://goo.gl/Px1Zij
Isaac Deutscher - http://goo.gl/bHUdxV
István Mészáros - http://goo.gl/afiVQ6
Jean-Paul Sartre - http://goo.gl/sMKS5U
João Bernardo - http://goo.gl/0IGAOX
José Martí - http://goo.gl/uAvaUW
José Paulo Netto - http://goo.gl/oVXiG9
Leandro Konder - http://goo.gl/1skAkm
Lenin - http://goo.gl/fR4vGu
Louis Althusser - http://goo.gl/oN57gg
Mao Tse-Tung - http://goo.gl/8G19Zx
Marx e Engels - http://goo.gl/3M5Yeg
Michael Löwy - http://goo.gl/26dJVL
Milton Santos - http://goo.gl/xcqJLD
Nelson Werneck Sodré - https://goo.gl/WM3riS
Nicos Poulantzas - http://goo.gl/UmSans
Paulo Freire - http://goo.gl/B1PLTh
Perry Anderson - http://goo.gl/LEsbKq
Raymond Williams - http://goo.gl/jS5HXi
Ricardo Antunes - https://goo.gl/3k1E3N
Rosa Luxemburgo - http://goo.gl/wOCcDv
Ruy Mauro Marini - http://goo.gl/jBTrGn
Simone de Beauvoir - https://goo.gl/8D2P6H
Slavoj Žižek - http://goo.gl/6VnnRY
Stalin - http://goo.gl/dlb1lE
Terry Eagleton - http://goo.gl/Yx4OrX
Theodor Adorno - http://goo.gl/ot9rMP
Theotônio dos Santos - http://goo.gl/9aZaOj
Trotsky - http://goo.gl/Z0NMf7
Vânia Bambirra - http://goo.gl/sFhFq4
Walter Benjamin - http://goo.gl/mgXFky